Bluepharma entre as sete unidades nacionais a receber autorização da Comissão Europeia para o processo de produção das vacinas anticovid-19
28 de July de 2021 in "Diário de Coimbra"
Unidade da Região de Coimbra entre as 366 autorizadas pela Comissão Europeia para fazer parte do processo.
A Bluepharma, em Coimbra; os Laboratórios Basi, em Mortágua, e a IMMUNETHEP, em Cantanhede são três das sete unidades portuguesas que irão participar no processo de produção das vacinas anticovid-19. Na União Europeia (UE) há 366 unidades autorizadas para o fabrico ou fornecimento de matérias-primas e outros componentes para a vacina, confirmou a Comissão Europeia (CE). A informação consta do mapa interactivo ontem lançado pela CE que exibe as capacidades de produção de vacinas contra a Covid-19 na União Europeia ao longo de toda a cadeia de abastecimento, passando pelo fornecimento (de matérias-primas, consumíveis, descartáveis e equipamento), produção (fabrico e formulação), acabamentos, armazenamento e expedição e ainda por outras áreas (como investigação e desenvolvimento e serviços de gestão de ensaios clínicos).
Segundo esta ferramenta de cartografia, que tem por base os dados do grupo de trabalho da CE para a expansão industrial da produção de vacinas anticovid-19 e as informações dadas pelos Estados-membros, são 366 os espaços actuais na UE.
Em Portugal, além da Bluepharma, da Basi e da IMMUNETHEP, no território da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, farão parte do processo de produção de vacinas anticovid-19 a GenIbet Biopharmaceuticals (uma fábrica de produção em Oeiras e outra de outro tipo em Lisboa), a Neutroplast (de fornecimento em Sobral de Monte Agraço) e a Stemmatters, Biotecnologia e Medicina Regenerativa (de fornecimento em Guimarães). Os dados foram publicados no dia em que a UE atingiu o marco dos 70% dos adultos vacinados com a primeira dose da vacina anticovid-19, estando 57% totalmente inoculados.
Actualmente, estão aprovadas quatro vacinas anticovid- 19 pelo regulador da UE: a Comirnaty (Pfizer/BioNTech), Spikevax (Moderna), Vaxzevria (AstraZeneca) e Janssen (grupo Johnson & Johnson). Além dos atrasos na entrega das vacinas e aquém das contratualizadas por parte da farmacêutica anglo- sueca AstraZeneca, a campanha de vacinação da UE tem sido marcada por casos raros de efeitos secundários após toma deste fármaco, relação confirmada pelo regulador europeu, como também aconteceu com a vacina da norteamericana Johnson & Johnson.
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